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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Guarda do Embaú


Essa é uma das praias mais famosas do litoral catarinense, especialmente entre os surfistas. Mas para quem não quiser se arriscar no mar agitado, é possível aproveitar as águas tranquilas do rio da Madre, que desagua em um dos lados da praia criando uma península. Um paredão rochoso coberto de vegetação completa a paisagem.

Como chegar: ela fica no distrito do Município de Palhoça, localizado a 46km de Florianópolis, onde fica o aeroporto mais próximo.

Se você estiver apenas fazendo um bate e volta a partir de algum destino próximo, como nós, aconselhamos deixar o carro em um dos estacionamentos privados do centro. O preço é parecido, mas quanto mais cedo você chegar, mais próximo da praia conseguirá parar.

Quando ir: o verão é a melhor época para curtir as praias, mas é alta temporada, o que significa praia lotada e preços elevados. Os locais dizem que o melhor mês é março, pois ainda está calor e a região fica mais tranquila. De julho a outubro as baleias francas fogem do frio extremo e fazem do litoral sul do Brasil sua casa temporária.

Onde ficar: a melhor localização é no centro, próximo à praia.

Para chegar à praia, você precisa atravessar o rio da Madre. Há barquinhos que oferecem o serviço de travessia.



Na areia ficam várias barracas vendendo salgados, bebidas e alugando cadeiras. Quando fomos era terça-feira de Carnaval e a praia estava muito cheia, o que tirou um pouco do encanto. Ficamos com vontade de voltar numa época mais calma.

Para quem gosta de trilhas, há duas que são super recomendadas: a da Prainha e a que leva à pedra do Urubu. Infelizmente não tivemos tempo de fazê-las, mas fica a dica.

No centro de Guarda do Embaú você encontrará uma boa estrutura, com várias pousadas, restaurantes e bares.

Outra praia linda que você pode visitar a partir daqui é a do Rosa. A menos de uma hora de Guarda do Embaú merece ao menos um dia do seu roteiro ou até alguns. Para saber mais clique aqui para o post completinho que fizemos da nossa viagem para lá.

Seguindo viagem:

Praia do Rosa

Serra Catarinense - Urubici e São Joaquim - Roteiro

Praia do Rosa




Como chegar: a Praia do Rosa está localizada no Município de Imbituba, distante 70km de Florianópolis (1h30). A melhor opção é alugar um carro no aeroporto, até para circular pela região e conhecer as praias próximas, como Garopaba e Guarda do Embaú. A estrada é boa e tem apenas um pedágio.


Quando ir: o verão é a melhor época para curtir as praias, mas é alta temporada e os preços sobem. O pessoal da região diz que o melhor mês é março, pois ainda está calor e a região fica mais tranquila. De julho a outubro a atração são as baleias francas, que fogem do frio extremo e fazem do litoral sul do Brasil sua casa temporária. Se puder, fuja de épocas como Carnaval e Réveillon. Fomos no Carnaval e a cidade estava impraticável. Só aconselho para quem quer festa. Praias lotadas, trânsito ruim e muita bagunça.

Onde ficar: a melhor localização é entre a praia e o centrinho, assim você pode deixar o carro na garagem e circular a pé.

Dica: Estacionar próximo à praia é complicado na alta temporada. Só chegando cedo, em torno de 9h. O centrinho também não tem muitas vagas. 

Você acaba tendo que parar em estacionamentos privados. O preço varia de R$10,00 na baixa temporada para até R$50,00 na alta.

A falta de espaço possibilita a cobrança de valores extorsivos. E só pode parar de um lado só!

Praias


Rosa Sul

A praia do Rosa é dividida em sul e norte. 

A Rosa Sul é a mais estruturada, com vários restaurantes na orla que alugam cadeiras e guarda-sol. 


O estacionamento é gratuito na beira da praia. Bom chegar cedo.


Rosa Norte

Esse lado é mais selvagem, quase não tem construções. É um visual de muito verde fazendo um lindo contraste com o mar. A chegada é mais complicada e o estacionamento menor. Tem algumas barracas vendendo petiscos e bebida. Também alugam cadeiras e guarda-sol.


Dica: li em vários lugares que a Rosa Sul era mais cheia e festeira e a Rosa Norte mais tranquila. Nossa experiência foi ao contrário. Ambas estavam cheias, mas a Rosa Norte no fim da tarde estava sem lugar para passar entre tantas cangas e cadeiras. Segundo os locais, tudo depende do mar. O lado da praia com as melhores ondas é o que vai lotar. Sabendo disso, só escolher qual a sua praia.


Praias ao sul

Portinho

É uma prainha entre pedras ao sul da Praia do Rosa. É uma continuação da Rosa Sul. Fica bem no fim da estrada. Não tem estrutura. A trilha para a praia do Luz começa aí.


 
Praia do Luz

Você pode ir de carro ou seguir pela trilha que começa na praia do Portinho. Na verdade há duas trilhas, uma costeando as pedras e outra atravessando um pasto.


A primeira é mais longa e difícil. Alguns pontos não estão bem demarcados. Em compensação o visual é espetacular. Leva cerca de 40min.


 

A outra é uma trilha leve, quase toda plana, passando por uma propriedade privada. Demora uns 20min.
 
A trilha plana passa por um pasto de uma fazenda.

Chega em um ponto que as duas trilhas se encontram e o caminho final é o mesmo.

A praia é pequena e não tem estrutura. Mas o estacionamento bem perto da areia atrai muita gente. E eles levam sua própria estrutura de praia na mala do carro, que funciona como mesa de apoio. A vista da ilha do Batuta confere um charme especial à paisagem.


Praia da Barra e Lagoa de Ibiraquera

Seguindo pela praia do Luz você chega na praia de Ibiraquera, onde a Lagoa de mesmo nome se junta ao mar na maré alta. 

Outra praia que lota, pois muita gente fica na lagoa, especialmente famílias com crianças. 



Dá para alugar prancha de Stand up e caiaque na beira da lagoa. A estrutura de comida e bebida é pouca. O pôr do sol da lagoa é um dos mais bonitos da região.



Praias ao norte

Praia Vermelha

A única forma de chegar é pela trilha que fica no final da praia Rosa Norte.



Ficamos impressionados com a estrutura da trilha. Bem sinalizada, toda em degraus, com passarelas de madeira, corrimão nos trechos escorregadios e latas de lixo pelo caminho. Qualquer pessoa pode fazer. Vimos crianças e idosos na trilha. 


Como ela tem trechos íngremes, o nível de dificuldade vai depender do seu condicionada físico. Mas vale a pena. 


A vista é maravilhosa. No caminho ficam as piscinas naturais. 


E no fim você chega em uma praia linda e selvagem. São uns 30min de caminhada. Leve água e lanche. Estrutura zero. Mas quem liga com um visual desses?


Praia do Ouvidor

Você pode seguir pela trilha no fim da Praia Vermelha ou ir de carro. Nós não fomos, mas dizem que é linda também.

Praias próximas

Guarda do Embaú

Essa é uma das praias próximas ao Rosa que você deve conhecer. Em menos de uma hora você está lá. É de uma beleza ímpar, misturando mar, montanha e um rio que desagua na praia conferindo um charme extra à paisagem. Clique aqui para saber mais.


Centrinho

Cheio de bares, lojas e restaurantes bacanas. É o lugar onde todo mundo se reúne quando anoitece.




Restaurantes

Tigre Asiático
Esse é daqueles lugares que todo mundo indica. O restaurante fica em uma bonita construção no início do centrinho da Praia do Rosa. A decoração bem cuidada, os pratos saborosos e a simpatia das funcionárias justificam a fama e o preço do restaurante. Para quem tem medo da comida ser muito apimentada, pode ir tranquilo. Na verdade achei que tinha pimenta de menos no peixe que pedi, embora estivesse muito gostoso. Carlos pediu o tradicional Pad Thai e adorou.


Bistrô Pedra da Vigia
Esse pequeno restaurante fica em uma rua estreita no alto do morro que leva ao Rosa Sul. Ele está dentro de uma pousada. O salão envidraçado é decorado pelo verde do entorno. A sensação é que você está em um restaurante na serra. O menu tem ótimas opções de peixe e carne. A carta de vinhos é boa. Os pratos demoraram um pouco, mas estavam muito gostosos. Se você for durante o dia, não deixe de visitar o mirante com vista para a Lagoa de Ibiraquera que fica atrás da pousada. Convém reservar na alta temporada.


Lombok
Localizado no centrinho da Praia do Rosa, o Lombok tem um estilo informal e simpático. Suas mesas ficam espalhadas pelo jardim sob árvores. O cardápio é enxuto, mas tem uma boa variedade de cervejas. A Wok de camarão é um dos pratos mais pedidos. Simplesmente delicioso.


Restaurante Engenho do Mar
Esse restaurante escondido dentro de um hotel na parte alta do centrinho, com vista para a Praia do Rosa, foi uma surpresa. Resolvemos almoçar lá pelas avaliações na internet. A estrada para chegar é super estreita. Quase desistimos, mas vale a pena insistir. A vista é de cair o queixo. A comida é excelente, principalmente se você quiser variar um pouco e comer uma carne. O dono é argentino e nos deu uma aula de como escolher e fazer um bom chorizo. Carlos escolheu o chorizo e eu fui de camarão com molho estilo tailandês. Pedimos ostras grelhadas de entrada. Tudo muito gostoso.
  

Bistrô Agridoce
Localizado no terceiro andar de um casarão na estrada que vai para a praia do Rosa Norte, esse bistrô é muito aconchegante. Atendimento simpático, decoração agradável e comida gostosa. Receita perfeita para um jantar memorável. Pedimos bruschettas e ceviche de entrada e um risoto de camarão para dividir. Tudo muito bom. A estrutura é pequena, com poucos funcionários, e a preparação dos pratos é feita toda na hora, por isso a comida demora um pouco. Faça reserva para garantir uma mesa na varanda.


Seguindo viagem:



domingo, 7 de fevereiro de 2016

Serra Catarinense - Urubici e São Joaquim - Roteiro


Há muito tempo a Serra Catarinense estava na nossa lista de desejos. Eu sei que a maioria das pessoas gosta de ir para lá no inverno, na esperança de ver neve, mas o que nós queríamos era visitar as belezas naturais da região e conhecer mais dos chamados vinhos de altitude. Os dias de folga do Carnaval encaixavam direitinho no roteiro e os gastos no nosso orçamento. Agora não tinha mais desculpa. Foi uma agradável surpresa descobrir que a Serra Catarinense é um excelente destino no verão também. A paisagem montanhosa e a grama verdinha dominam o visual. Há lindas cachoeiras e trilhas em meio a uma natureza exuberante. Apesar de limitadas, você já encontra boas opções gastronômicas. E os vinhos da região não decepcionam e vão muito além do famoso Villa Francioni. 

Como chegar: a melhor alternativa é voar até Florianopolis e alugar um carro no aeroporto mesmo. A viagem até Urubici dura cerca de 2h40 (178km) em uma estrada cercada de montanhas e  muito verde. Mas tem que dirigir com atenção,  pois ela não é duplicada, o asfalto tem alguns trechos ruins e a sinalização é falha. Você sai da ilha e pega a BR-101 em direção ao sul. Depois acessa a BR 282 sentido Lages até a SC 110 (no Maps está como SC 416). Desse ponto são 24km ate Urubici. Usamos a versão offline do google maps e chegamos direitinho. São Joaquim fica 60km mais distante.


Quando ir: o ano inteiro. Na verdade vai depender do que você quer curtir na região. O inverno é a alta temporada, quando todo mundo sobe a serra na esperança de ver neve. Cidades cheias e preços altos. No verão durante o dia faz calor, dá até pra tomar banho de cachoeira. Nos demais meses os preços são bons e as temperaturas amenas.


Essa placa não deixa dúvida do frio que faz no inverno.

Como se locomover: existem algumas agências turísticas na região, mas acho que o carro é altamente recomendado para explorar bem a serra. As principais locadoras possuem lojas no aeroporto. Alugamos nosso carro na Avis, que tinha seu escritório fora do aeroporto. Precisamos contatá-los para mandar uma van para pegarmos o carro. O bom é que o aeroporto é pequeno e bem fácil de se chegar lá. Além disso, tem dois postos de gasolina quase em frente ao estacionamento da Avis.

Onde ficar: as principais atrações naturais da serra ficam em Urubici, que é uma cidade pequena onde a maior parte do comércio fica na rua principal. Tem boas opções de hospedagem e restaurantes. Achei melhor pra ficar não só pelos serviços, mas também porque é uma região mais bonita.

Visual bem rural com grama verde, vagas malhadas nutridas e pinheiros.
Avenida principal de Urubici.

Já em São Joaquim você vai encontrar as vinícolas mais conhecidas da serra catarinense. É uma cidade grande se comparada a Urubici.

Hospedagem: Há algumas pousadas no centro de Urubici e hotéis maiores na estrada que leva a São Joaquim. Pesquise as avaliações dos viajantes nos sites de busca como o Trip Advisor. Só tenha em mente que quase todos os restaurantes ficam na cidade, logo, você vai precisar de um carro caso fique em um hotel mais afastado. 
Ficamos no Cambuim Cabanas, um hotel há 14km de Urubici. Fica na estrada SC 110 (no Maps está como SC 416), mas não tem placa indicando a entrada, tem que se ligar nas dicas que eles dão no site. O forte deles são as cabanas bem equipadas com vista para uma cachoeira belíssima. Com decoração simples, tem tudo que você precisa: aquecedor, lareira, frigobar, tv grande, banheira, uma cama confortável e varanda com vista para a cachoeira. Limpeza impecável. Café da manhã bom. Funcionários prestativos. 

Chalé A Flecha.
Essa era a vista que tínhamos do Chalé.




A internet só pega na recepção e não tem sinal de celular na pousada. Ana, nossa simpática anfitriã, administra sozinha a propriedade com poucos empregados. Preço super justo pelo o que oferece. O único porém é em relação à reserva, pois eles pedem cópia de identidade e a comunicação é toda feita por e-mail, e ao fato de eles não aceitarem cartão. Achamos meio estranho quando reservamos, mas correu tudo bem.
Encontrei na internet a opção de hospedagem em sítios da região. É uma outra proposta, mais ligada ao turismo rural, com instalações simples e atendimento bem pessoal. No site da organização Acolhida da Colônia, que capacita as propriedades para o agroturismo, há mais informações.
Dica: Não espere encontrar aqui a mesma estrutura turística da Serra Gaúcha. A impressão que tive é que nenhuma das duas cidades foi projetada para atender aos turistas, mas Urubici, talvez por ser relativamente nova, está tendo mais êxito em se adequar a essa demanda. Além disso, as estradas na região de Urubici estão em excelente estado (ao contrário de São Joaquim), o que facilita o deslocamento para os hotéis localizados fora do centro da cidade.

Roteiro

Ficamos 2 dias inteiros, mas acho que 3 seria o ideal para visitar o básico e mais 1 dia se você quiser fazer outras atividades.

Corrido

Dia 1 : principais atrações de Urubici: Morro da Igreja e Pedra Furada, Serra do Corvo Branco e Cachoeira do Avencal. O almoço pode ser no Parador Santo Antônio, que fica no caminho entre Urubici e o Morro da Igreja.


Cachoeira do Avencal.
Estrada que leva à Serra do Corvo Branco.

Dia 2: Serra do Rio do Rastro. Visita à Villa Francioni e pôr do sol na vinícola Monte Agudo. O almoço pode ser em São Joaquim ou na Villa Francioni (é bom reservar). Não esqueça de passar na Casa do Vinho para umas comprinhas e/ou uma degustação.

Serra do Rio do Rastro.

Com mais tempo
Dia 3: Escolha entre visitar outras vinícolas em São Joaquim ou combinar mais dois passeios pelos atrativos naturais de Urubici.

Seguindo viagem: